Costuma aceitar-se que a nossa palavra “prego”, bem como o verbo “pregar” tenham nascido do “plicare” latino, que significa “dobrar”, ou “enrolar”. Usava-se essa palavra quando por exemplo se enrolava um manuscrito, portanto o termo latino não tinha qualquer relação com a nossa ideia de "pregar" portanto de "trespassar", "cravar", etc. Evidentemente que, tal como aconteceu com centenas de outras palavras, a origem latina foi procurada de forma imaginativa mas pouco científica, e não é aceitável nem lógica.
O “pregar” português deve ter
nascido da forma fenícia “”pr’rq” que significa numa tradução à letra “trespassar
batendo com um martelo”. Parece assim que após metátese o “pr’rq” passou a “pr’qr”
e esse “preqar” abrandou para a forma “pregar”.
É interessante este exemplo
principalmente porque, ao contrário do que é mais comum, parece que neste caso não foi o objeto que
deu origem ao verbo, mas o contrário.
Para saber mais sobre a origem das nossa palavras ver "A Origem da Língua Portuguesa" , por exemplo em:
http://www.fnac.pt/A-Origem-da-Lingua-Portuguesa-Fernando-Rodrigues-de-Almeida/a727480
Para saber mais sobre a origem das nossa palavras ver "A Origem da Língua Portuguesa" , por exemplo em:
http://www.fnac.pt/A-Origem-da-Lingua-Portuguesa-Fernando-Rodrigues-de-Almeida/a727480